Resenha: VÍRUS (Filme em Destaque)


VÍRUS (Carriers, EUA, 2009)
Gênero: Suspense
Duração: 84 min.
Elenco: Lou Taylor Pucci, Chris Pine, Piper Perabo, Emily VanCamp, Christopher Meloni, Kiernan Shipka, Ron McClary, Mark Moses, Josh Berry, Tim Janis, Dale Malley, Dylan Kenin, LeAnne Lynch, Jan Cunningham, Mary Peterson
Roteiristas: Àlex Pastor, David Pastor
Compositor: Peter Nashel
Direção: Àlex Pastor, David Pastor
Cotação: ***½

Filmes apocalípticos sempre nos deixam tranquilos quanto às várias possibilidades de destruição do nosso planeta. Pode ser através de uma guerra de proporções nucleares, de grandes desastres naturais ou por um potente vírus ou bactéria que é contraído no ar e tem efeito instantâneo. O cinema oferece outras opções de fim de mundo, como invasões alienígenas e ataques de zumbis, mas como até o momento não houve ameaça real de nenhum desses dois casos, fiquemos com a última das três primeiras opções, que já causa estrago suficiente.

VÍRUS (2009), dos espanhóis Àlex e David Pastor, mostra o que aconteceria se o planeta fosse atacado por um vírus letal. Lembra os filmes de zumbis romerianos, ainda que traga uma abordagem própria. Começa com dois rapazes e duas moças dentro de um carro numa estrada. Não há nenhuma apresentação inicial do que está ocorrendo no mundo nem diálogos muito explicativos. Através do curso da ação, os irmãos Pastor nos situam no que está havendo. Logo nos primeiros minutos uma caminhonete interrompe a passagem do carro do grupo na estrada. Um homem está querendo ajuda. Sua filha pequena está com uma máscara cobrindo nariz e boca, o que já é indício de que ela está contaminada. Instala-se um clima de tensão e medo e é a partir daí que vemos a gravidade da situação. A luta é pela sobrevivência, custe o que custar. A gasolina vale mais do que água nesse mundo.

Entre os vários méritos de VÍRUS está o de não banalizar os clichês dos filmes de horror. Isso o torna bem diferente da maioria. A atmosfera instalada é de constante tensão e mesmo os alívios cômicos não causam tanto alívio assim, como na sequência do golfe. Interessante também a inversão de papéis quanto a quem a gente imagina que seja o protagonista, com uma mudança de ênfase do meio para o final. Trata-se de uma estreia e tanto para uma dupla de estrangeiros nos Estados Unidos, que até então só tinham no currículo dois curtas-metragens. Esperamos que a carreira dos dois irmãos seja próspera e brilhante, de preferência dedicada ao cinema de horror.

Ailton Monteiro

15 comentários sobre “Resenha: VÍRUS (Filme em Destaque)

  1. que filme ruim!!! tipo em vez de no final as ultimas pessoas que sobrarem, ter filhos e gerar novos humanos, não ficam de braços cruzados feito BOBOS!!!!

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      • Segue abaixo a lista de canções ouvidas no filme (a que vocês querem deve ser uma delas, pesquisem):

        “Disco 1”
        Written by Jed Kurzel and Anthony Johnsen
        Performed by The Mess Hall
        Courtesy of Shock Records

        • “June Light”
        Written by Jack Trombey
        Performed by Jack Trombey
        Courtesy of DeWolfe Music
        By Arrangement with RipTide Music

        • “Moon Dawg 65”
        Written by Derry J.Weaver
        Performed by Davie Allan & The Arrows
        Courtesy of Curb Records Inc

        • “Sweet Potato”
        Written by Roddy Bottum, Patty Schemel, William Schwartz, Joan Marie Stebbins, Lynn Truell
        Performed by Imperial Teen
        Courtesy of Merge Records
        By Arrangement with Bank Robber Music

        • “Rollercoaster”
        Written by M. Ward
        Performed by M. Ward
        Courtesy of Merge Records
        By Arrangement with Bank Robber Music

        • “Ugly Face”
        Written by Nina Nastasia
        Performed by Nina Nastasia

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