A REDE SOCIAL (The Social Network, EUA, 2010)
Gênero: Drama
Duração: 117 min.
Elenco: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Rashida Jones, Brenda Song, Justin Timberlake, John Getz, Dakota Johnson, Mark Saul, Brian Palermo
Compositores: Trent Reznor, Atticus Ross
Roteirista: Joe Penhall, baseado em livro de Cormac McCarthy
Direção: David Fincher
Cotação: ****½
As comparações entre CIDADÃO KANE, de Orson Welles, e A REDE SOCIAL (2010), novo trabalho de David Fincher, que surgem em várias críticas sobre o filme, têm a sua razão de ser. Há muitos pontos em comum entre as duas obras e provavelmente essa tenha sido a intenção de Fincher, quase sempre um cineasta pretensioso. Mas quando falo pretensioso, falo no bom sentido. Suas ambições são louváveis na maioria das vezes. Mas em A REDE SOCIAL até que ele se mostra bastante contido nos aspectos formais, sem o uso de efeitos especiais tão explícitos, como em O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON (2008) e O QUARTO DO PÂNICO (2002), aproximando-se, assim, mais da discrição de ZODÍACO (2007).
Mas talvez o que mais cause interesse em A REDE SOCIAL seja sua temática, principalmente para quem testemunhou há cerca de dez anos o surgimento e a popularização do Napster, o programa de compartilhamento de arquivos que veio para derrubar a indústria fonográfica. De lá pra cá, as coisas nunca mais foram as mesmas. E ainda que o criador do programa apareça no filme em papel de destaque na pele de Justin Timberlake, o filme é mesmo de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), criador do Facebook, o programa de relacionamentos mais poderoso do mundo.
No entanto, A REDE SOCIAL não é um filme sobre o Facebook, mas sobre Zuckerberg, esse sujeito pouco sociável que usa um fora da namorada para criar, sem querer, o embrião para o seu projeto mais importante. Ele escreve, bêbado, em seu blog, coisas pouco lisonjeiras sobre a moça que quebrou seu coração e cria um site com um ranking das mais gostosas do campus para votação. Só com esse ato, ele consegue em pouco tempo derrubar a rede da universidade, pela quantidade de acessos. É assim que ele chama a atenção dos gêmeos Winklevoss (ambos interpretados por Armie Hammer). Ele representam o oposto de Zuckerberg: atléticos, populares e milionários. A intenção dos irmãos é fazer um programa de relacionamento fechado à elite da universidade. A opção por deixar de trabalhar com os irmãos e criar o seu próprio site junto com o amigo brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield) é o motivo pelo qual o nerd pouco sociável e de raciocínio rápido recebe a sua primeira ação judicial.
Estruturado num longo flashback e com uma dinâmica impressionante para um filme que fala sobre programas de computador, ações judiciais e centrado numa pessoa com problemas de socialização, A REDE SOCIAL é o filme mais maduro de Fincher. E embora não cause arroubos sentimentais como seu trabalho anterior, nem polêmica como CLUBE DA LUTA (1999), o olhar distante de Zuckerberg passa um sentimento amargo de profunda solidão e uma sensação de total desapego com tudo e com todos.
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Concordo, otimo filme, principalmente pela direção do Fincher…
http://oirlandes.blogspot.com/2011/03/rede-social.html
só não consegui interpretar a cotação..rsrsrs, o que significa ****½
mas vlew..tah show o blog!!
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eu ñ gostei o assunto é muito bom mais eu achei meio sem nexo
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o tema abordado pelo filme não é os melhor, mais até que o filme não é chato.
tem umas partes picaantinhas kkk, no banheiro , brincadera. o filme é bomzinho
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É. só uma pessoa totalmente sem noção e ignorante faria os comentários acima.
O filme é interessantíssimo, há com certeza muito nexo e e nada picante.
Com certeza as pessoas acima não teriam a inteligência do Mark.
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Ainda bem que nem todos sabem programar. assim ficamos seguros contra idiotas de verdade!
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eu adorei o filme
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gostei muito do filme!!!!!!!!!!!
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Este filme é o retrato do nosso tempo. Muito bom.Impressionante é a profundidade com que lida com o problema da solidão. Incrível como a pessoa que suscita tantos relacionamentos leva uma vida só, sem saber como resolver seus problemas pessoais. O sucesso tecido numa rede de cumplicidades. Um verdadeiro conflito entre o ter e o ser.Um jovem empresário bem sucedido nos números mas com problemas existenciais.
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este filme é muito bom ……………………..
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